As mesas de debate do Festival de História (fHist), de 7 a 12 de outubro em Diamantina, Minas Gerais, estarão estreladas. Mas nem só por historiadores. A escritora Ana Miranda, autora de Desmundo (Cia. das Letras, 1996), e Eduardo Bueno, jornalista e autor da coleção Terra Brasilis (Objetiva), são alguns dos nomes que se somam aos de historiadores como Boris Fausto, Fernando Novais e Caio Boschi.
Organizado pela Revista de História da Biblioteca Nacional, o evento terá oficinas gratuitas, exibição de filmes e apresentações musicais, que pretendem se integrar à cidade e atrair um público diferente daquele que costuma comparecer aos encontros acadêmicos. “É importante possibilitar a participação do público em geral. Também é fundamental ajudar a reconstruir laços entre a academia e aqueles que se afastaram do seu contato direto, como é o caso de boa parte dos professores de História”, afirma Thais Nivia de Lima e Fonseca, historiadora da UFMG e autora de História & Ensino de História (Autêntica, 2003).
A escolha da cidade mineira deixou alguns palestrantes animados. “Não se trata de diminuir São Paulo e Rio, mas realizar grandes festivais fora desse eixo é bom porque o Brasil é muito maior que isso”, diz Daniel Aarão Reis, historiador da UFF e participante da mesa “Ditadura: mitos e controvérsias”. Quem for a Diamantina vai poder escolher entre mais de 20 temas de debates, desde clássicos, como a escrava Chica da Silva (1732-1796), até o trabalho de Walt Disney e Monteiro Lobato.
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Festival de História: http://fhist.com.br
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Cristina Romanelli