Mary Del Priore

Rodrigo Elias e Fabiano Vilaça

  • “Nunca me senti professora de nada e nem de ninguém”, confessa, sem papas na língua, a historiadora Mary Del Priore. Seja escrevendo sobre a condição feminina, o amor, ou sobre personagens obscuros do nosso passado (como a condessa de Barral e Dilermando de Assis), suas obras – mais de 20 livros no currículo – já lhe renderam prêmios importantes, como o Casa Grande & Senzala e o da Associação de Críticos de Arte de São Paulo. Sem contar os dois Jabuti (por História da Vida Privada, obra coletiva da qual participou, e História das Mulheres no Brasil, que organizou).

    O caminho editorial veio com o tempo. Mary se formou doutora pela USP, onde também atuou como professora de História do Brasil Colonial. Em meados dos anos 1990, atravessou o Atlântico para cursar o pós-doutorado na França. Naquela década, surgia uma nova geração de historiadores brasileiros. Todos, como ela, apaixonados por arquivos. E foram eles, aliás, somados ao interesse pelo meio editorial, que a convenceram a apostar num filão que daria certo em pouco tempo: “Vislumbrei a possibilidade de fazer livros de divulgação que chamassem atenção para a questão da História do Brasil”, diz ela.

    Professora da Universidade Salgado de Oliveira, Mary Del Priore recebeu a equipe da Revista de História na sede do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do qual é sócia honorária. Foi ali que ela fez algumas de suas maiores descobertas, como os diários da condessa de Barral e textos raros de João do Rio sobre o trágico incidente entre Euclides da Cunha e Dilermando de Assis. São esses achados inesperados que fazem uma boa biografia, diz ela. A entrevistada comenta sobre nossa sociedade de superexposição midiática e se pergunta como toda essa aceleração da vida cotidiana afetará o ensino da História, especialmente no Brasil, um país ainda às voltas com problemas de identidade e memória. Para Mary Del Priore, nossos historiadores vêm produzindo com excelência, mas, para além de pesquisas apaixonadas, ela nos desafia: “Será que não estamos esquecendo problemas mais gerais com os quais deveríamos estar nos preocupando?”

    REVISTA DE HISTÓRIA O que a atrai no campo da História?  

    MARY DEL PRIORE É inegável que existem temas que me atraem mais que outros. A condição feminina é um deles. O amor é outro. Basta uma breve espiada na minha bibliografia para entender isso. Mas eu gostaria de lembrar que uma substantiva parcela da minha produção nasceu de uma relação que normalmente não é visível no mundo acadêmico. É um relacionamento muito mais prático e que tem a ver com a comunicação que eu tenho com as editoras.

    RH Você se interessa por essa área?

    MP Sim. Eu tenho um interesse genuíno por essa área. Gostaria de ter uma editora só de livros de História. Em um dado momento, pensei mesmo em abrir uma. E o que eu aprendi ao longo dos anos é que o mercado editorial não vai dar suporte ao prazer de fazer História. Ele vai financiar os livros que tiverem algum potencial de venda. Então, dado esse meu contato com as editoras, fui aprendendo muito rapidamente que certos temas teriam um público mais amplo do que outros. O tema da mulher e o da história da criança, por exemplo, foram criações da Editora Contexto. Eu fui apenas a executora. A mesma coisa com A História do Amor no Brasil. Desta relação de intimidade com os editores, percebi também algo que me preocupa grandemente hoje: o declínio do interesse das editoras pelas Ciências Humanas.

    RH Isso é inegável, não é?

    MP Pois é. As nossas teses de História, Antropologia, Sociologia, vêm sendo publicadas pelas editoras universitárias. As comerciais já perceberam que esse é um filão que não vende. Esse não é um problema brasileiro, é internacional. Aliás, percebi isso morando no exterior, com o agravante de que no mundo anglo-saxão e nos países desenvolvidos há um interesse mais espontâneo por História. Veja: quando Napoleão cria a lei da educação pública na França, ele enfatiza muito o papel da História como provedora de memória e de identidade de um país. Nós nunca tivemos isso. Não houve por aqui uma autoridade que se interessasse diretamente pela nossa educação. Então, depois de quase uma década, acabei encontrando outras formas de interlocução entre o meu trabalho e o mundo editorial.

    RH Quais?

    MP Quando me mudei para o Rio de Janeiro, descobri o riquíssimo arquivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e percebi quantos filões poderiam nascer dali. E, nesse momento, houve uma ruptura naquilo que eu considerava que poderia ser uma carreira, como historiadora, e não como professora. Nunca me senti professora de nada e nem de ninguém. Então, naquele período, vislumbrei a possibilidade de fazer livros de divulgação que chamassem atenção para a questão da História do Brasil. Escrever sobre personagens que fossem desconhecidos, usando-os como janelas para o passado. E aí o meu trabalho deu uma guinada, e comecei a focar nas biografias, onde tenho tido bastante sucesso.

    RH O que é importante neste gênero?

    MP Um dos aspectos mais importantes de uma boa biografia – e o que a diferencia dos romances históricos – é o detalhe. Isto é absolutamente inquestionável. A possibilidade de o leitor ver aquilo que você está contando. O escritor deve estar menos interessado em interpretar ou justificar determinados fatos e mais preocupado em recuperar a atmosfera de um período e descrever certos acontecimentos. E, para isso, é preciso estudar sobre a vida privada. Eu gosto tanto do que faço que quando eu me proponho, por exemplo, a escrever uma biografia, mergulho em tudo o que é possível para me trazer esses detalhes: jornais, anúncios, literatura, álbuns, fotografias. Foi assim que consegui recriar o clima de O príncipe maldito, por exemplo. Na época, recebi centenas de cartas, inclusive de espíritas, me perguntando se eu teria sido capaz de voltar no tempo, justamente pelo preciosismo do detalhe. Ou seja: sem esse conhecimento íntimo do que foi a privacidade no passado, é impossível criar determinados cenários e, consequentemente, uma boa biografia.

    RH Como é biografar personagens obscuros como a condessa de Barral?

    MP É um trabalho apaixonante, sobretudo para quem gosta e conhece arquivos. Também tive a sorte (um elemento importante para o pesquisador) de encontrar documentação inédita, embaixo do nariz de todo mundo. Os diários da condessa de Barral, por exemplo, estavam aqui no Instituto Histórico e Geográfico. Ninguém jamais havia aberto. E era um arquivo riquíssimo. Para se ter uma ideia, tinha até os desenhos da viagem dela em lua de mel. No caso do Dilermando, descobri textos raros do João do Rio, em que o cronista chamava a Ana de Assis de Malstrom. Malstrom é um tsunami, uma tempestade de paixões. Os meus livros têm essa intenção de despertar os leitores para a pesquisa, mostrar que nos arquivos mais variados nós podemos ainda encontrar e decodificar uma documentação vastíssima. Ainda há muita coisa a ser descoberta em nossos arquivos.

    RH O que a atraiu no incidente entre Euclides da Cunha e Dilermando de Assis?

    MP Eu já tinha escrito bastante sobre a condição feminina. Me propus trabalhar com um tema que me parece ainda inédito no Brasil: o sofrimento masculino na sociedade patriarcal. Foi naquele momento que entendi que a sociedade não era patriarcal só com as mulheres. Era também com os homens.

    RH Em que sentido?

    MP Quando comecei a ler sobre essas vidas terrivelmente marcadas por toda sorte de sofrimentos e angústias, me dei conta de como deve ser difícil no Brasil você ser tachado de corno. Como é que o homem lida com a questão da honra em uma sociedade que só exige isso dele? Foi essa questão que me levou a pensar quatro personagens: o Dilermando, o Dinorah, o Euclides e a Ana. São pessoas que estão ali completamente absorvidas por uma situação pantanosa. Das informações que eu pude extrair da imprensa da época, da literatura e mesmo da historiografia, já dava para perceber como deve ter sido difícil para o Euclides suportar a ficha de corno. Ele vivia em uma pequena cidade, onde a mulher dele se expunha publicamente com seu amante, um rapaz muito mais jovem.

    RH Mas você parece tomar partido dos irmãos Assis.

    MP Sim. Embora eu tenha evitado tomar partido, acabei fazendo a defesa dos irmãos Assis a partir da documentação a que tive acesso, sobretudo dos autos do processo que haviam sido recentemente publicados. A Ana, personagem que estava nas sombras e aparecia sempre em um viés muito glamouroso, acabou se revelando uma mulher de carne e osso. Em nome da paixão ou mesmo de um certo egoísmo, ela conduziu determinadas situações de sua vida sem muita responsabilidade. É muito impactante, por exemplo, o fato de ela não ter ido ao enterro dos seus filhos. Ainda mais se pensarmos que, naquela época, a maternidade era tudo para o sexo feminino. Isso já revela uma personalidade feminina bastante contraditória.

    RH Poderíamos dizer que o amor se dava de maneira diferente?

    MP Acho que sim. Amava-se diferente. Houve uma evolução muito grande nos comportamentos. Esse é justamente o caminho que muitos historiadores internacionais estão abrindo: a evolução dos comportamentos amorosos. E estes mudaram muito no Brasil a partir dos anos 1980, quando tivemos uma migração importante para as cidades, as mulheres entraram massivamente para o mercado de trabalho, e o consumo da pílula anticoncepcional se intensificou. Aliás, o que falta para a mulher brasileira hoje é educação.

    RH Por quê?

    MP Nós todos sabemos que o individualismo isola, mas ele também promove a independência. Agora, essa independência deve vir acompanhada de educação, para que tenhamos consciência exatamente daquilo que nós estamos ganhando e perdendo nas relações com o outro. Isso está faltando.

    RH Como pesquisar sobre a vida privada hoje, em uma sociedade de superexposição midiática?

    MP Quando olhamos o passado, procuramos de alguma maneira construir um sentido, uma verdade. É claro que essa é apenas a verdade possível em cima de determinada combinação de documentos. Sendo assim, o que nós temos hoje é uma valorização excessiva e um pouco perversa de imagens holográficas. Porque tudo aquilo que a Internet, a comunicação, nos permite é basicamente criar representações. Paul Ricoeur nos lembra que somos as nossas próprias narrativas. Hoje, em uma sociedade em redes, onde as telecomunicações estão cada vez mais aceleradas, nós receberemos todas as notícias através do telefone celular. É bom o historiador lembrar que essas coisas são também representações. Que elas não são “a verdade”, mas que são “uma verdade”. E aí está um dos papéis do historiador: discutir sobre os limites entre a realidade e a ficção.

    RH E os limites entre o público e o privado?

    MP Essa é uma outra questão. E eu diria que nós estamos submissos, criamos outras formas de submissão. A mais contundente delas é justamente a mídia. As pessoas assistem embevecidas ao “Big Brother”, ficam em pânico a partir de uma notícia que pode não ter sido bem dada, e se cria todo tipo de preconceito através da mídia. Ou seja: nós saímos daquelas submissões que existiam no século XX (as relações conturbadas entre Estado e sociedade, esta e a Igreja, entre família e indivíduos) e criamos outras tão fortes quanto.

    RH Como isso afeta o ensino da História?

    MP Isto coloca uma questão: diante da aceleração dos meios tecnológicos, como é que nós vamos ensinar daqui a dez anos? Não é uma pergunta só para o historiador. Como é que nós vamos passar conteúdos daqui a dez anos, quando se sabe, por exemplo, que as teses estão deixando de ser trabalhos de 150, 200 páginas para serem uma reunião de artigos? É uma tendência que certamente vai bater no Brasil, uma vez que nós sabemos que 90% das teses ficam nas estantes de bibliotecas empoeiradas sem serem lidas. Qual será o espaço do historiador? Como serão as aulas? Os alunos ainda ficarão de um lado e o historiador atrás de uma mesa, com um quadro negro às costas?

    RH O que fazer?

    MP Seria interessante começarmos a pensar: “História para quê, para quem e como”. Esse debate deve ser alimentado, especialmente em um país onde as identidades começam agora a ser construídas. Nós temos ainda um problema de identidade no Brasil que é muito complicado. Ainda não conseguimos resolvê-lo e estamos sempre em busca de identificações. A minha impressão é que nos últimos dez ou quinze anos os historiadores vêm produzindo em excelência. Eu me refiro, por exemplo, à cartografia, que é um campo de trabalho fantástico e agora vem sendo extraordinariamente explorado. Nós ampliamos o escopo de possibilidades para pesquisa, mas está faltando, talvez, uma reflexão sobre a função desse trabalho em um país que não tem memória e ainda está em busca de uma identidade.

    RH Não haveria ainda a necessidade de maior integração de pesquisas no Brasil?

    MP Sim. Mas eu agregaria um comentário talvez um pouco menos indulgente. Acho que a produção historiográfica de outras regiões teve muito pouca receptividade no Sudeste. O Sudeste – refiro-me especificamente ao Rio de Janeiro e a São Paulo – procurou preservar durante muito tempo a sua hegemonia por meio de bolsas, pesquisa, investimento maciço em viagens, em circulação de trabalho, mas alimentando também um certo distanciamento daquilo que estava sendo produzido em outros estados. Eu não diria que era deliberado. Não estou pensando em um plano conspiratório. Durante muito tempo, talvez por uma questão de desinteresse, era cômodo ignorar outras produções. Hoje, no entanto, é impossível.

    RH Essas discrepâncias tendem a desaparecer?

    MP Acho que sim. Com a Internet, as pessoas interessadas podem se comunicar com os historiadores ou com centros de pesquisa locais. Eu observo, por exemplo, um número importante de alunos de outras áreas fazendo pós-graduação em História. Estou trabalhando em uma universidade particular e já tive alunos educadores, economistas, advogados, pessoas dos mais variados campos. As universidades privadas vão ajudar a disseminar um público mais amplo de pessoas que estão em busca de conteúdo sobre o passado brasileiro sem muita especialização. Isso é interessante. Significa o aparecimento de uma nova clientela para a História. Quer dizer também que as instituições terão que repensar seus conteúdos e métodos.  É um dado novo.

    RH Como vê a popularização da História?

    MP Vejo com bons olhos. Agora, a produção acadêmica é uma coisa e as obras para o grande público são outra. Eu acho que são trabalhos com características completamente diferentes. Mas há um distanciamento cada vez maior entre a discussão científica e as áreas do grande público. Quem escreve para o grande público hoje está pensando em quais são os temas que poderão interessar ao leitor. Porque livro no Brasil custa muito caro e nós não estamos conseguindo multiplicar os nossos leitores.

    RH O que se deve fazer para conquistá-los?

    MP O grande desafio hoje, tanto para a academia quanto para as pessoas dedicadas ao grande público, como eu, é fazer com que o leitor se identifique com aquilo que está sendo contado. Essa é uma preocupação que nós todos devemos ter como cidadãos. É impossível ser cidadão sem conhecer o nosso passado. Nós ainda não conseguimos criar um público leitor de História, embora muitos formatos já tenham sido testados: livros menores, com mais imagens, obras mais densas. Ainda assim, os nossos leitores não são fiéis, não foram conquistados pela História. E enquanto isso não mudar, ele vai continuar votando nos ladrões.

    RH E sem memória.

    MP Claro. Um público que não tem memória. É lamentável que nesse aniversário de Brasília, a imprensa tenha se dedicado mais a falar da cidade com escândalos de corrupção do que sobre o que ela significou quando foi construída, no meio do Brasil. Este é um outro problema. A mídia precisa estar mais comprometida. Devemos cobrar isso dela. Eu mesma já fui convidada algumas vezes para dar pareceres sobre novelas, que depois eram levadas ao ar desconsiderando completamente o comentário do historiador. Ou o diretor tinha dificuldade de trocar o cenário, ou o artista não queria decorar o novo papel, ou o personagem do mocinho não combinava com as informações históricas.

    RH Como você vê a historiografia brasileira depois da renovação nas décadas de 1980 e 90?

    MP Os anos 90 foram fundamentais. Foi um momento de grande descoberta para minha geração. Nós estávamos nos reconciliando com os arquivos nacionais e internacionais. Os temas que nós perseguimos invariavelmente nos levavam a uma conversa mais direta com os mortos. Nós jamais poderíamos ter desenvolvido esses temas – que depois se consolidaram naquilo que eu chamaria amplamente de “história da privacidade” ou “história da intimidade” – se não tivéssemos reunido esforços para termos acesso àquela documentação notadamente processual, que é a da Inquisição.

    RH Como é a sua essa relação com os alunos?

    MP Ótima. Eu era amiga dos meus alunos de pós-graduação na USP. E todos eles desenvolveram carreiras brilhantes. Nós mantínhamos uma relação de mútua confiança e de muita paixão. O trabalho nos arquivos e a descoberta de várias searas novas não se faziam sem paixão. Foi um momento muito importante, com pessoas apaixonadas pelo que pesquisavam, que se gostavam, se respeitavam e que souberam levar isso aos seus alunos. Agora, já havia uma tendência que tem crescido muito hoje e que não me agrada muito. São as políticas, digamos, mais sociais da Capes e do CNPq, que privilegiam, sobretudo, alguns estados onde há pouco investimento na área de pesquisa. Isso vem nos levando a uma espécie de afunilamento excessivo dos estudos.

    RH Por quê?

    MP Eu me pergunto se esse excessivo afunilamento – os franceses chamam isso de “história do pequeno jardim” – não acaba comprometendo nossa função de historiador. Qual será o papel do historiador em um país que procura sistematicamente esquecer o seu passado? Esse é um exercício ao qual não nos furtamos. E nós vemos o resultado desse exercício a cada nova eleição. Continuamos elegendo bandidos contumazes. O nosso Congresso é um esgoto. E isso tudo como se a História não tivesse a função de ser também uma máquina de memória. Será que nós não deveríamos ter uma agenda ética que contemplasse alguns assuntos que me parecem nesse momento fugir ao debate dos historiadores? Eu gostaria mesmo de fazer os colegas pensarem sobre qual é o nosso papel para além das nossas pesquisas apaixonantes, maravilhosas, inéditas? Será que estão muito próximas das realidades do Brasil? Será que não estamos esquecendo problemas mais gerais com os quais deveríamos estar nos preocupando?


    Saiba Mais - Bibliografia

    Matar para não morrer. A morte de Euclides da Cunha e a noite sem fim de Dilermando de Assis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
    Condessa de Barral, a paixão do Imperador. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
    O príncipe maldito. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
    História do Amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2005.
    História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 1997.
    Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 1994.
    História da Criança no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.

    Saiba Mais - Verbetes

    Condessa de Barral
    Luísa Margarida de Barros Portugal (1816-1891) foi dama de companhia da princesa D. Francisca, irmã de D. Pedro II, preceptora das filhas do imperador, as princesas Isabel e Leopoldina. Foi a grande paixão do monarca.
    Malstrom
    Grande vórtice de água que ocorre na costa da Noruega. Aparece em obras ficcionais, como Vinte mil léguas submarinas (1870), de Júlio Verne, como um grande turbilhão que leva ao fundo do oceano.
    Paul Ricoeur (1913-2005)
    Filósofo francês, contribuiu para a reflexão sobre a linguística, o estruturalismo e a psicanálise. Autor, entre outras obras, de História e verdade (1955).
    Capes
    Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, agência de fomento do governo brasileiro destinado à área de pós-graduação.
    CNPq
    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e dedicado à formação de recursos humanos e ao estímulo à pesquisa.